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Implantes dentários – tenho idade para isso?

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Qual é a idade limite ou ideal para implantes dentários? Esta é uma pergunta recorrente entre pacientes e familiares no consultório dentário, diante de um diagnóstico que aponte a necessidade ou possibilidade de implante. Outras questões tais como prováveis riscos, tempo de recuperação ou grau de dificuldade ou complexidade do procedimento, naturalmente, vêm a seguir.

O primeiro fator, entretanto, a ser levado em conta é realmente o que diz respeito à recuperação ou melhoria da performance de funções simples, como a mastigação e a fala. Quando se recupera a estrutura da arcada dentária de qualquer pessoa, e em especial, uma pessoa idosa, são resgatados confortos básicos, como a melhor absorção dos nutrientes que são ingeridos e bem mastigados, a recuperação do prazer de comer e a consequente melhora da saúde e disposição deste idoso. Outro fator que deve ser levado em conta, na hora de decidir pelo implante em pessoas de idade avançada é a dicção e a melhor interação social. Quem fala melhor consegue conversar mais com quem está por perto. Falhas nos dentes também intimidam expressões e sorrisos.

ANAMNESE

Os caminhos que percorremos para as respostas nem sempre seguirão a ordem seguida pelas perguntas, mas certamente fazem parte do diagnóstico e planejamento de ações. A saúde integral de um paciente, seja no consultório odontológico, na clínica estética ou em uma consulta médica, sempre será tema de interesse do profissional que tem responsabilidade no exercício de sua profissão. No caso do cirurgião dentista, informações fornecidas com uma boa radiografia da arcada dentária vêm de um exame inicial. Um eletrocardiograma, um exame de sangue pode ser solicitado, caso seja necessária uma intervenção cirúrgica mais complexa. A capacidade de coagulação sanguínea é um fator muito importante a ser investigados com o auxílio de exames laboratoriais ou por meio de uma “anamnese”, aquela entrevista que o dentista tem com o paciente antes de começar a trabalhar.

RISCOS 

Todos os riscos serão investigados nesta primeira fase. Mas o que, de fato, podemos garantir, é que não há idade limite para implantes. O que existe é a necessidade de boas condições globais de saúde e cuidados para esse tratamento. Para tanto, é importante que toda o histórico de saúde deste paciente seja relatado nesta primeira fase.  Levar os  exames de saúde recentes, os medicamentos e tratamentos realizados anteriormente são recomendados neste momento. Quanto a medicamentos, alguns deles podem demandar uma avaliação mais ampla no âmbito médico. Por exemplo, pessoas que estão fazendo rádio ou quimioterapia ou tratamento específico para osteoporose vão exigir um parecer médico antes de iniciar o procedimento. Uso de medicamentos anti-coagulantes merecem também uma atenção especial.

Nesses casos, haverá a necessidade de uma conversa entre o médico e dentista para acertar detalhes. Portanto, desde que a avaliação seja cuidadosa, todos os riscos serão calculados e sempre com vistas ao bem estar do paciente.

RECUPERAÇÃO

A cirurgia de implantes, na maioria das vezes, é feita no próprio consultório, diminuindo ao máximo os riscos de infecção. Clinicamente, este procedimento é considerado como cirurgia de pequeno porte, sem necessidade de internação. O pós-operatório, tal como ocorre em qualquer procedimento de saúde, exigirá cuidados. Alimentação pastosa, como sopas e mingaus, são indicados  durante 10 a 15 dias, aplicação de gelo, repouso  e uso correto de antibióticos  para prevenir contra infecções, e higiene local mais acentuada são os caminhos clássicos após o procedimento. A escolha de um profissional experiente também fará com que a cirurgia seja menos traumática e o pós-operatório mais tranquilo. Em nossa prática profissional, associamos a acupuntura, auriculoterapia e laserterapia, componentes que levam a um pós-operatório muito confortável!

ENXERTO ÓSSEO

Como já faz algum tempo que os implantes dentários começaram a ser feitos, muita gente já ouviu histórias e situações de pessoas que se submeteram a esse procedimento. Enxerto ósseo é um dos temas que mais vem à pauta. O procedimento é adotado quando há um quadro mais acentuado de perda óssea. Considerando que o implante consiste em afixar um pino de titânio na arcada óssea onde se fixam os demais dentes, se essa base estiver frágil ou inadequada para dar apoio (funciona como uma raiz), haverá a necessidade de um enxerto ósseo, o que implica uma ampliação de todo o tempo dedicado ao procedimento. Quero dizer que serão necessárias outras intervenções cirúrgicas antes do implante propriamente.

Outra verdade absoluta em relação a implantes é que a técnica, desenvolvida nos anos 1960, há 30 anos é difundida no Brasil. Os protocolos e procedimentos evoluíram muito com os anos. Se há alguns anos, esse recurso lhe parecia inviável ou inadequado, pode ser que as barreiras que lhe foram apresentadas  antigamente não existam mais. Converse com seu dentista para saber o que há de novo hoje!

Idade X eficácia

Todo e qualquer procedimento de saúde deve ser adotado o mais cedo possível e de preferência, preventivamente. Não é diferente em relação aos implantes, mas vale a pena considerar a recuperação da qualidade da mastigação de uma pessoa idosa. Com essa funcionalidade, já se considera positiva uma empreitada como a de um implante, já que a qualidade de vida deste idoso vai ser ampliada.

Então, a dica é começar com uma boa conversa com um especialista para esclarecer outras dúvidas e começar a preparação seu implante.

Sou DR Ricardo Denser, especialista em Implantes e Especialista em Periodontia pela USP.

3 Comentários

  1. Ola! Obrigado.Eu amo seu post obrigado.

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